Após ler os diversos artigos do Sem Fronteiras sobre a greve geral o 18 de janeiro de 1934 e de assistir ao Conta-me como foi na Escola Secundária Eng.º Acácio Calazans Duarte (ESEACD), encontro-me aqui, de frente para o teclado, a pensar o que mais há para dizer deste tão especial evento. Já se explicaram (muito bem) os antecedentes, as causas, o durante e as consequências. Ainda assim, neste contexto, posso resumir que, como sustentava Marx, a sociedade evolui através de revoluções (luta de classes). No 18 de janeiro não se evoluiu grande coisa, não havia apoio nem planeamento suficiente. No entanto aquelas poucas horas de revolta foram essenciais para deixar no fundo da alma a esperança de um país melhor, que veio ao de cima a 25 de Abril de 1974. Ou seja, se estivermos descontentes, devemos sempre reivindicar o que queremos. Cito até o Sr. Pedro Correia: DESCONFIEM! Devemos desconfiar do que nos impõem e estar sempre ao ocorrente do que se passa à nossa volta. Portanto, o 18 de janeiro de 1934 ensinou-me sobretudo que quando se quer algo diferente do atual temos de: primeiro, saber como mudar; ter como mudar; e, por fim, mudar.
Para além disto, tenho pena da falta de conhecimento que as pessoas da zona têm sobre esta insurreição. Lá está, não desconfiam. Eu própria não tinha conhecimento do que se tinha passado realmente e nem dava a importância merecida. O 18 de janeiro foi tanto, mas ao mesmo tempo tão pouco. Pode não ter sido o que era suposto, mas as suas marcas foram fundamentais para o regime que vivemos hoje em dia, mesmo que pareçam poucas ou pouco importantes a nível nacional.
Maria José Da Silva Rodrigues - 12.ºH
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