Fragmentos sobre a liberdade – o olhar d@s alun@s
A luta contínua dos cidadãos pela liberdade é fundamental para que todos os grupos e classes sociais possam, mais cedo ou mais tarde, alcançar aquilo que defendem e a mudança pela qual lutam. Só assim o nosso mundo vai ser capaz de se desenvolver em inúmeras áreas e será possível alcançarmos um futuro melhor.
Francisco Vieira,12.º G
O tema da liberdade é, no nosso quotidiano, associado a temas de racismo ou xenofobia. São temas importantes, em que as liberdades fundamentais são violadas, mas também temas como a escassez de recursos naturais, as alterações climáticas e os conflitos entre países ou regiões estão gradualmente a ganhar um nível de importância elevado, no que toca à violação dos direitos e liberdades fundamentais. Felizmente, estes temas tendem a ser resolvidos pela sociedade que ainda acredita que vale a pena lutar pela liberdade. São exemplos de tentativas para reverter estes efeitos da violação da liberdade as campanhas de sensibilização existentes por todo o mundo e a publicidade, como a campanha “Diz não ao racismo”.
João Heleno, 12.º G
Embora haja um longo caminho por percorrer, a luta pela liberdade já nos trouxe progressos valiosos. O exemplo mais marcante deste século foi o 25 de abril de 1974, que permitiu dar, finalmente, significado à palavra “liberdade”. Com este marco histórico veio uma variedade de vantagens que deram origem a uma nova realidade. Com isto, também nós devemos seguir o exemplo e lutar pelo que queremos, pois é a ambição que faz de alguém um Homem.
Esta luta incansável é essencial, pois não só está em causa a nossa sobrevivência como o legado que nos foi deixado pelos mais velhos de garantir um futuro melhor a quem ainda está por vir.
Daniela Lino, 12.º H
A liberdade é viver e deixar viver. É exercer os direitos sem comprometer os de outros. É ter a liberdade de expressão e de se acreditar naquilo que se quer sem impor esses valores a outros e limitar a sua liberdade com base em crenças pessoais. Mas parece que certas pessoas ainda não percebem isso, e, infelizmente, algumas delas têm poder político sobre a sua nação, pondo a sua população em situações miseráveis. É aí que surge a justiça, para priorizar o bem de todos ao invés dos desejos de alguns, para limitar a liberdade daqueles que não a querem dar, moderando alguns direitos para que muitos outros possam existir. Para mim a liberdade pertence a todos. Ou pelo menos deveria. Afinal, quantas mais pessoas felizes existirem no mundo, melhor este se tornará.
Maria Inês Monteiro, 12.º H
Vivemos numa época de incerteza e instabilidade política. Problemas sociais, ambientais, guerras e pandemias, que põem em causa a nossa liberdade têm dominado os últimos anos. Lutas e revoltas têm sido constantes, mas farão estas sentido? Será que o povo deve lutar pela sua liberdade nestas condições? A meu ver deve sim, sair à rua e reclamar as suas liberdades perdidas, desde que estas não ponham em causa a liberdade de outros cidadãos. (…)
Mesmo em Portugal, nada está garantido, 50 anos de democracia não são suficientes para estarmos descansados e devemos ser cautelosos com quem levamos ao poder. O voto por si só é um exemplo de luta pela liberdade, daí a importância de participar nas eleições de forma consciente e ponderada. Daí a importância de discordar do governo e manifestar essa revolta. Se o povo se mantiver calado e desinformado, rapidamente se torna alvo de opressão, perdendo a liberdade conquistada pelos nossos precursores.
Tiago Alves, 12.ºG
A liberdade não é apenas um valor, mas sim um direito ao qual todos os cidadãos deveriam ter acesso, seja qual for a sua etnia, género, religião... A liberdade tornou-se um direito para o ser humano para lhe ser possível fazer parte de uma sociedade e gerar uma harmonia a nível mundial. Os direitos humanos foram criados para serem aplicados globalmente, e foi criado especificamente um artigo que diz que a liberdade deve ser um direito a que todos devemos ter acesso. (…) Na minha perspetiva, a luta pela liberdade atualmente faz sentido não só por ser um direito que temos enquanto seres humanos, mas também como um ato de empatia e honra para com todos os que não a possuíram no passado e lutaram ela.
Tiago Carvalho, 12.º H
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